quinta-feira, abril 29
Passeio às vinhas
Já o sol ia alto, por volta das dez da manhã, saio de casa e dirijo-me às vinhas. Pelo caminho um cheiro acre, selvagem, evola-se e chega até mim. A natureza sumptuosa, multicolor, mostra-se, é a época da floração e tudo está lindo. Espreitem as fotos e vejam como são lindos estes sítios, únicos, escondidos e que só se mostram a quem for até eles por caminhos rudes, e também a que vier até a este sítio a espreitar as fotos que quase diáriamente vou aqui postando.
Planta em flor
Quem desce a encosta do ribeiro , mais ou menos a meio , à direita uma planta profusamente florida, quiçá uma ginjeira.
Um cuco
Pouco perceptível, no entanto, decidi fotografá-lo.O canto dele alertou-me e tentei localizá-lo por entre os ramos ainda nus dos carvalhos.
Freixos, lameiros.
Freixos, lameiros, lugares mágicos, escondidos, recônditos, só acessíveis a quem se dispuser a palminhar caminhos, carreiros, veredas, devesas; lugares com densos arvoredos, húmidos, cheios de manhãs orvalhadas.
Caminho rural
Estreito, ladeado por altas paredes e densa vegetação, onde continua a correr água, marca visível de um inverno pluvioso.
Caminho rural
Apesar do calor dos últimos dias, a água continua a correr pelo caminho, denunciando um inverno com muita chuva.
Cegonha para tirar água da ribeira
Não, não é o que vocês estão a pensar, esta cegonha é feita com madeira e utiliza-se para mais facilmente tirar água de poços e da ribeira.
Ribeira da rodela
Aqui , há alguns anos atrás, havia um poço ,onde as mulheres lavavam. Poço, que não era mais que uma pequena presa na ribeira, junto do qual se colocavam pedras de um determinado formato e sobre as quais se ensaboava a roupa e se lavava.
Folhagem de olmo (pormenor)
Há alguns anos atrás, quando as pessoas criavam porcos, usavam a folha de olmo como alimento para eles.
quarta-feira, abril 28
Manhãs campestres
É nestas manhãs mágicas , manhãs que só acontecem aqui, que eu me levanto cedinho e levo a minha máquina decidida a recortar partes dessa realidade eivada de uma magia orvalhada, impregnada de fragâncias que se espalham por todo o lado. Apenas se ouve o canto dos pássaros que velozes recolhem material para construírem os seus ninhos. Aproveito para recolher esses momentos únicos irrepetíveis e prolongo-os aqui postando as fotos.
Campo de ferranha com freixos ao fundo
Ferranha é o nome que se dá por estes sítios ao centeio verde que se destina a ser segado para dar como alimento aos animais nos estábulos.
Silvas
As silvas vestem-se de folhas e...posteriormente de flores que se converterão em apetecíveis amoras silvestres das quais se fazem compotas geleias e...um divino licor.
Norça
Com os rebentos e folhas desta planta fazem-se deliciosos esparregados. Na próxima semana colherei as partes comestíveis da planta e farei um esparregado e do qual postarei fotos e a receita num outro blog de gastronomia saboresgenuinos.blogspot.com
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